26/06/2009

" Violência chega a Ponta"

Violência suspende atividades de escola

No início foi a indisciplina. Depois a coação, a depredação do patrimônio público, as ameaças, e os indícios de tráfico de drogas. A violência descontrolada dentro da Escola Básica Municipal Osvaldo Machado, em Ponta das Canas, no Norte da Ilha de Santa Catarina, na Capital, resultou, ontem, em protesto e suspensão dos trabalhos.

Leia mais na fonte
Diario Catarinense

É triste mas é real, não tem como fugir da realidade em que nossa comunidade vem passando. Crianças não tem infância e jovens brincando de adultos inrresponsáveis. Paralisamos neste dia 25 de junho, em protesto, e também para darmos um basta as sitações que estamos vivendo. Viramos refém de impunidades e injustiças. Que Direito tens uns que não querem nada com a educação de tirar o Direitos de quem quer ter uma vida com dignidade, conhecimento e principalmente respeito ao ser humano?

Mas... a Assembléia realizada com as famílias, profissionais desta unidade de ensino e poder público (Polícia Militar, Garda Municipal, Vereadores, Psicologo, Secretaria de Educação e Policia Civil) discutiram juntos o futura a serem tomadas.


"Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda. "
Paulo Freire

"A educação de um povo pode ser julgada, antes de mais nada, pelo comportamento que ele mostra na rua. Onde encontrares falta de educação nas ruas, encontrarás o mesmo nas casas."
Edmondo Amicis

24/06/2009

Jogos de Alfabetização






Hoje a turminha do segundo ano diverti-se com os jogos educativos On Line...
Quer conhecer o site

Acesse aqui

23/06/2009

"Quem tem medo de ridículo?"

O medo é um sentimento que proporciona um estado de alerta demonstrado pelo receio de fazer alguma coisa, geralmente por se sentir ameaçado, tanto fisicamente como psicologicamente. Pavor é a ênfase do medo.
O medo pode provocar reações físicas como descarga de adrenalina, aceleração cardíaca e tremor. Pode provocar atenção exagerada a tudo que ocorre ao redor, depressão, pânico etc.
Medo é uma reação obtida a partir do contato com algum estímulo físico ou mental (interpretação, imaginação, crença) que gera uma resposta de alerta no organismo. Esta reação inicial dispara uma resposta fisiológica no organismo que libera hormônios do estresse (adrenalina, cortisol) preparando o indivíduo para lutar ou fugir.
A resposta anterior ao medo é conhecida por ansiedade. Na ansiedade o indivíduo teme antecipadamente o encontro com a situação ou objeto que lhe causa medo. Sendo assim, é possível se traçar uma escala de graus de medo, no qual, o máximo seria o pavor e, o mínimo, uma leve ansiedade.
O medo pode se transformar em uma doença (a Fobia) quando passa a comprometer as relações sociais e a causar sofrimento psíquico. A técnica mais utilizada pelos psicólogos para tratar o medo se chama Dessensibilização Sistemática. Com ela se constrói uma escala de medo, da leve ansiedade até o pavor, e, progressivamente, o paciente vai sendo encorajado a enfrentar o medo. Ao fazer isso o paciente passa, gradativamente, por um processo de restruturação cognitiva em que ocorre uma re-aprendizagem, ou ressignificação, da reação que anteriormente gerava a resposta de alerta no organismo para uma reação mais equilibrada.
( Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Medo)



Quem tem medo de ridículo foi o assunto trabalhado pela 4ª série da Professora Iara, tudo por conta de algumas crianças que andam tem medos e outras com manias de ficar rídicularizando os colegas.

Apresentação da história de Ruth Rocha

Baixe aqui

A Marvada Carne




Complementando as atividades do Projeto da 6ª série, passamos hoje o filme "A Marcada Carne", o filme é rico em vocábulos culturas e tradições do povo brasileiro.
A Marvada Carne

Título Original: A Marvada Carne

Gênero: Comédia

Origem/Ano: BRA/1985

Duração: 80 min

Direção: André Klotzel

Elenco:

Dionísio Azevedo...
Adilson Barros...
Chiquinho Brandão...
Regina Casé...
Tio Celso...
Henrique Lisboa...
Lucélia Maquiavelli...
Geny Prado...
Paco Sanches...
Tinoco...
Tonico...
Fernanda Torres...


Sinopse: A Marvada Carne é uma comédia que mostra as hilariantes aventuras de Carula (Fernanda Torres, num papel inesquecível), uma garota simples, do interior, que tem um grande sonho na vida: se casar. E para isso ela está disposta a tudo.

Nhô Quim vive lá nos cafundós em companhia do cachorro e da cabra de estimação. Aquela vidinha besta no meio do mato não dá pé e ele resolve cair no mundo e procurar a solução para duas questões que o incomodam: arranjar uma boa moça para o casório e comer a tal carne de boi, um desejo que fica ruminando sem parar dentro dele. Nas suas andaças Nhô Quim vais dar na casa de Nhô Totó, cuja filha está em conflito com Santo Antônio, que não anda colaborando para ela arranjar um bom marido. E logo Nhô Quim descobre que o pai da moça tem um boi reservado para a ocasião do casamento da filha. Será este o momento para Nhô Quim realizar seus dois maiores desejos?

Prêmios: Ganhou onze prêmios no Festival de Gramado, incluindo os de Melhor Filme tanto pelo Júri Oficial como pelo Júri Popular.
Distribuição: Universal

21/06/2009

Um site interessante

Passando por este site vi que dele muito se pode aproveitar no planejamnetos das aulas.
Postagens de poemas, fórum, áudios e textos são bem divertidas e interessantes.
Inclusive se pode participar com publicação em todos os formatos.

Escritores da Liberdade


Recomendo aos amigos educadores e apreciadores de uma educação com qualidade a assistirem.

Resenha: Escritores da Liberdade
ESCRITORES DA LIBERDADE. Direção: Richard Lagravenese. Produção: Richard Lagravenese. Roteiro: Richard Lavagranese, Erin Gruwell, Freedom Writers. Elenco: Hillary Swank; Patrick Dempsey; Scott Glenn, Imelda Staunton; April Lee Hernandez; Kristin Herrera; Jacklyn Ngan; Sergio Montalvo; Jason Finn; Deance Wyatt. EUA/Alemanha, 2007. Duração: 123 min. Genero: Drama.

Leia mais aqui

18/06/2009

Conselho de Classe Participativo



Relato de Conselho de Classe

Pré-Conselho de Classe
O Pré-Conselho de Classe foi realizado pela orientadora Letícia uma ou duas semanas antes da data da Reunião do Conselho.
As discussões referentes em todos os assuntos eram anotadas em um cartaz e apresentada pelo Líder da turma no conselho de classe.
As questões foram:
Estrutura física
Sala de aula
Quadra
Sala informatizada
Banheiros
Bibliotecas
Outros

Aspectos Positivos
O que poderia melhorar

Atendimento
Direção
Secretaria
Orientação Educacional
Supervisão Escolar
Biblioteca
Sala Informatizada
Merenda
Limpeza

Aspectos positivos
O que poderia melhorar

Disciplinas
O que sendo trabalhado
Esclarecimentos e dúvidas
Avaliações
Recuperação paralela
Recursos utilizados

Aspectos positivos
O que poderia melhorar

Auto-avaliação da turma

Tem problemas de pontualidade e/ou assiduidade
Participa das atividades proposta pelos professores
Entrega trabalho nos prazos

É respeitosa com colegas e professores

É silenciosa e concentrada no momento das explicações

As respostas eram com marcação de X
Nunca ás vezes sempre



Após a leitura realizada pelos líderes, abriu-se para discussão dos assuntos referentes ao aprendizado, segurança, conteúdos, violência e outros referentes ao primeiro trimestre de 2009.

O fator de destaque neste pré-conselho foi em que as turmas foram unânimes em afirmar que o espaço da escola com mais pontos positivos era o da Sala Informatizada. Isto é resultado do trabalho que se vem fazendo neste espaço fazendo que seja dinâmico e alternativo, contribuindo para o aprendizado dos alunos e ser ter resultados de reconhecimentos como este.

Após o pré-conselho de cada turma os profissionais da escola reunião - se para debater os conceitos e notas atribuídos a cada aluno de cada turma.

As datas ficaram assim estabelecidas e reunidas

18 de junho
5ª série 50 matutino 5ª série 51 vespertino
6ª série 60 matutino 6ª série 61 vespertino


19 de junho
7ª série 70 matutino 7ª série 71 vespertino
8ª série 80 matutino 8ª série 81 vespertino

Foi de muita importância a participação da Coordenadora da SI, uma vez que a coordenadora atende a todas as turmas e conhece todos os alunos.

A reunião foi realizada no espaço da sala informatizada

22 de junho será o Conselho de Classe do 1º ano a 4ª série, este porém não foi realizado pré-conselho.



15/06/2009

Que Planeta É Esse?

Tema em discussão de Projeto das terceiras séries (Professoras Márcia Luzia e Roseani) Alguns livros com o tema foram scaneado e paresentados em telão. A turma fez a releitura partindo das reflexões realizadas em grupo.

Assista a uma apresentação

Língua Portuguesa "outro olhar"

Os projetos encaminhos na SI pela professora Raquel (Língua Portuguesa, estão sendo bem aproveitados pelos alunos da sexta, sétima e oitava. Raquel utilizou focos diferentes para planejar o enfoque da lingua padrão.
Para a sexta série 60 tema: lendas
Sétima série 70 tema: Mistério
Oitava série 80 tema: Paródia
Em cada turma os encaminhamentos foram diferentes. Lendas está dando um Show por parte dos alunos. estamos utilizando o Audacity ( ferramneta da rádiOM) para gravar os audios produzidos pelos alunos. Cada história... O resultado será a editação e gravação de um cd com as histórias.

Ouça aqui um dos áudios em mp3


Em mistérios os alunos produziram seus contos de Sherlock Holmes, o resultado será a publicação de um livro com os contos.

Já os alunos da oitava buscaram inspirações na beira do mar de Ponta das Canas.

14/06/2009

Paródia

Mona Lisa é a mais notável e conhecida obra do pintor italiano Leonardo da Vinci. (1452-1519)
O quadro apresenta uma mulher com uma expressão introspectiva e um pouco tímida. O seu sorriso restrito é muito sedutor, mesmo que um pouco conservador. Seu corpo representa o padrão de beleza da mulher na época de Leonardo.
Este quadro é provavelmente o retrato mais famoso na história da arte, senão, o quadro mais famoso de todo o mundo. Poucos outros trabalhos de arte são tão controversos, questionados, valiosos, elogiados, comemorados ou reproduzidos.
Leonardo começou o retrato em 1503 e terminou-o três ou quatro anos mais tarde. A pintura a óleo sobre madeira de álamo encontra-se exposta agora no Museu do Louvre, em Paris, e é a maior atração do museu.


Paródia
A Paródia é uma imitação de uma composição literária, (também existem paródias de filmes, pinturas e músicas), sendo portanto, uma imitação que geralmente possui efeito cômico (humor), utilizando a ironia e o deboche. Ela geralmente é parecida com a obra de origem, e quase sempre tem sentidos diferentes.
A paródia surge a partir de uma nova interpretação, da recriação de uma obra já existente e, em geral, consagrada. Seu objetivo é adaptar a obra original a um novo contexto, passando diferentes versões para um lado mais despojado, e aproveitando o sucesso da obra original para fazer uma crítica.





Bom Conselho

Composição: Chico Buarque
Ouça um bom conselho
Que eu lhe dou de graça
Inútil dormir que a dor não passa
Espere sentado Ou você se cansa
Está provado, quem espera nunca alcança
Venha, meu amigo
Deixe esse regaço Brinque com meu fogo
Venha se queimar Faça como eu digo
Faça como eu faço Aja duas vezes antes de pensar
Corro atrás do tempo
Vim de não sei onde Devagar é que não se vai longe
Eu semeio o vento Na minha cidade
Vou pra rua e bebo a tempestade


Análise:
Em cada estrofe resgata um série de ditos populares, tais como: “ Se conselho fosse bom, se vendia”, “Quem espera sempre alcança”, “Faça o que eu digo, não faça o que eu faço”, “Quem brinca com fogo, acaba se queimando”, “Devagar se vai longe”, “Pense duas vezes, antes de agir”. “Quem semeia o vento, colhe tempestade”, “Fazer tempestade em copo d´água”
Esse resgate que a música faz dos provérbios é uma paródia, uma vez que muda o sentido do texto original, além de causar certo humor, por quebrar o sentido habitual.
Sentido dos provérbios: incentivo a passividade, postura conservadora.
Sentido da letra da música: - inconformado: ” Devagar é que não se vai longe”, - prega desobediência: “Eu semeio o vento. Na minha cidade. Vou pra rua e bebo a tempestade”, - convite à ação: “Aja duas vezes antes de pensar.”.

Paródia de Juó Bananère(1920) ao poema "Canção do exílio" de Gonçalves Dias em dialeto ítalo-paulista
Migna terra tê parmeras,
Che ganta inzima o sabiá.
As aves che stó aqui,
Tambê tuttos sabi gorgeá.
A abobora celestia tambê,
Che tê lá na mia terra,
Tê moltos millió di strella
Che non tê na Ingraterra.
Os rios lá sô maise grandi
Dus rios di tuttas naçó;
I os matto si perde di vista,
Nu meio da imensidó.
Na migna terra tê parmeras
Dove ganta a galigna dangola;
Na migna terra tê o Vap'relli,
Chi só anda di gartolla.

Paródia - Meu erro (Paralamas do sucesso)
Eu quis comer
Você não quis me alimentar
Agora não peça
Não me faça panqueca
Eu não quero comer
Nem quero vomitar
Que vai ser diferente
Que a panqueca mudou
Você não quis comer
Porque estava estragado
E o meu erro foi comer e ficar enjoado...
Vomitaria!
Ah meu Deus, era tudo porcaria
eu gritava seu nome, não me engane jamais
Mesmo comendo eu Eu não vou perdoar
Eu conheço seus molhos
Eu escuto seus peidos
Não há nada de novo
Ainda cheira muito mal
Então não me enganes
Não cozinhe jamais...
Não cozinhe jamais...
Não cozinhe...

Lendas

Lenda: é uma narrativa de cunho popular que é transmitida, principalmente de forma oral, de geração para geração. As lendas não podem ser comprovadas cientificamente, embora muitos acreditem que possuem um fundo de verdade, pois elas surgiram para explicar os mistérios da vida.
O universo imaginário popular possui muitas lendas. No folclore brasileiro, as lendas mais conhecidas são: Curupira, Saci-pererê, Iara, Mula-sem-cabeça, Boto cor-de-rosa, Boitatá, entre outros. 

Caipora
É um Mito do Brasil que os índios já conheciam desde a época do descobrimento. Índios e Jesuítas o chamavam de Caiçara, o protetor da caça e das matas.
É um anão de Cabelos Vermelhos com Pelo e Dentes verdes. Como protetor das Árvores e dos Animais, costuma punir o os agressores da Natureza e o caçador que mate por prazer. É muito poderoso e forte.
Seus pés voltados para trás serve para despistar os caçadores, deixando-os sempre a seguir rastros falsos. Quem o vê, perde totalmente o rumo, e não sabe mais achar o caminho de volta. É impossível capturá-lo. Para atrair suas vítimas, ele, às vezes chama as pessoas com gritos que imitam a voz humana. É também chamado de Pai ou Mãe-do-Mato, Curupira e Caapora. Para os Índios Guaranis ele é o Demônio da Floresta. Às vezes é visto montando um Porco do Mato.
De acordo com a crença, ao entrar na mata, a pessoa deve levar um Rolo de Fumo para agradá-lo, no caso de cruzar com Ele.  
Nomes comuns: Caipora, Curupira, Pai do Mato, Mãe do Mato, Caiçara, Caapora, Anhanga, etcBoi Tatá
É um Monstro com olhos de fogo, enormes, de dia é quase cego, à noite vê tudo. Diz a lenda que o Boitatá era uma espécie de cobra e foi o único sobrevivente de um grande dilúvio que cobriu a terra. Para escapar ele entrou num buraco e lá ficou no escuro, assim, seus olhos cresceram.
Desde então anda pelos campos em busca de restos de animais. Algumas vezes, assume a forma de uma cobra com os olhos flamejantes do tamanho de sua cabeça e persegue os viajantes noturnos. Às vezes ele é visto como um facho cintilante de fogo correndo de um lado para outro da mata. No Nordeste do Brasil é chamado de "Cumadre Fulôzinha". Para os índios ele é "Mbaê-Tata", ou Coisa de Fogo, e mora no fundo dos rios.
Dizem ainda que ele é o espírito de gente ruim ou almas penadas, e por onde passa, vai tocando fogo nos campos. Outros dizem que ele protege as matas contra incêndios.
A ciência diz que existe um fenômeno chamado Fogo-fátuo, que são os gases inflamáveis que emanam dos pântanos, sepulturas e carcaças de grandes animais mortos, e que visto de longe parecem grandes tochas em movimento.  
Nomes comuns: No Sul; Baitatá, Batatá, Bitatá (São Paulo). No Nordeste; Batatão e Biatatá (Bahia). Entre os índios; Mbaê-Tata.

Mula sem cabeça
Nos pequenos povoados ou cidades, onde existam casas rodeando uma igreja, em noites escuras, pode haver aparições da Mula-Sem-Cabeça. Também se alguém passar correndo diante de uma cruz à meia-noite, ela aparece. Dizem que é uma mulher que namorou um padre e foi amaldiçoada. Toda passagem de quinta para sexta feira ela vai numa encruzilhada e ali se transforma na besta.
Então, ela vai percorrer sete povoados, ao longo daquela noite, e se encontrar alguém chupa seus olhos, unhas e dedos. Apesar do nome, Mula-Sem-Cabeça, na verdade, de acordo com quem já a viu, ela aparece como um animal inteiro, forte, lançando fogo pelas narinas e boca, onde tem freios de ferro.
Nas noites que ela sai, ouve-se seu galope, acompanhado de longos relinchos. Às vezes, parece chorar como se fosse uma pessoa. Ao ver a Mula,deve-se deitar de bruços no chão e esconder Unhas e Dentes para não ser atacado.
Se alguém, com muita coragem, tirar os freios de sua boca, o encanto será desfeito e a Mula-Sem-Cabeça, voltará a ser gente, ficando livre da maldição que a castiga, para sempre
Nomes comuns: Burrinha do Padre, Burrinha, Mula Preta, Cavalo-sem-cabeça, Padre-sem-cabeça, Malora (México),

Saci-Pererê
É um dos personagens mais conhecidos do folclore brasileiro. Possuí até um dia em sua homenagem: 31 de outubro. Provavelmente, surgiu entre povos indígenas da região Sul do Brasil, ainda durante o período colonial (possivelmente no final do século XVIII). Nesta época, era representado por um menino indígena de cor morena e com um rabo, que vivia aprontando travessuras na floresta. Porém, ao migrar para o norte do país, o mito e o personagem sofreram modificações ao receberem influências da cultura africana. O Saci transformou-se num  jovem negro com apenas uma perna, pois, de acordo com o mito, havia perdido a outra numa luta de capoeira. Passou a ser representado usando um gorro vermelho e um cachimbo, típico da cultura africana. Até os dias atuais ele é representado desta forma.  O comportamento é a marca registrada deste personagem folclórico. Muito divertido e brincalhão, o saci passa todo tempo aprontando travessuras na matas e nas casas. Assusta viajantes, esconde objetos domésticos, emite ruídos, assusta cavalos e bois no pasto etc. Apesar das brincadeiras, não pratica atitudes com o objetivo de prejudicar alguém ou fazer o mal.  Diz o mito que ele se desloca dentro de redemoinhos de vento, e para captura-lo é necessário jogar uma peneira sobre ele. Após o feito, deve-se tirar o gorro e prender o saci dentro de uma garrafa. Somente desta forma ele irá obedecer seu “proprietário”. 

O Boto cor de rosa.
A lenda do boto é mais uma crença que o povo costumava lembrar ou dizer como piada quando uma moça encontrava um novo namorado nas festas de junho. É tradição junina do povo da Amazônia festejar o nascimento de Santo Antonio, São João e São Pedro. Em estas noites se fazem fogueiras, se atiram foguetes enquanto se desfrutam de comidas típicas e se dançam quadrilhas e outras danças ao som alegre das sanfonas. As lendas contam que em estas noites, quando as pessoas estão distraídas celebrando, o boto rosado aparece transformado em um bonito e elegante rapaz mas sempre usando um chapéu, porque sua transformação não é completa, pois suas narinas se encontram no topo de sua cabeça fazendo um buraco. Como um cavalheiro, ele conquista e encanta a primeira jovem bonita que ele encontra e a leva para o fundo do rio. Durante estas festividades, quando um homem aparece usando um chapéu, as pessoas pedem para que ele o retire para que não pensem que ele é um boto.

A Lenda da Mandioca
Em épocas remotas, a filha de um poderoso tuxaua foi expulsa de sua tribo e foi viver em uma velha cabana distante por ter engravidado misteriosamente.
Parentes longíquos iam levar-lhe comida para seu sustento,assim a índia viveu até dar a luz a um lindo menino, muito branco o qual chamou de Mani. A notícia do nascimento se espalhou por todas as aldeias e fez o grande chefe tuxaua esquecer as dores e rancores e cruzar os rios para ver sua filha. O novo avô se rendeu aos encantos da linda criança a qual se tornou muito amada por todos. No entanto , ao completar três anos, Mani morreu de forma também misteriosa , sem nunca ter adoecido. A mãe ficou desolada e enterrou o filho perto da cabana onde vivia e sobre ele derramou seu pranto por horas.
Mesmo com os olhos cansados e cheios de lágrimas ela viu brotar de lá uma planta que cresceu rápida e fresca. Todos vieram ver a planta miraculosa que mostrava raízes grossas e brancas em forma de chifre, e todos queriam prová-la em honra daquela criança que tanto amavam. Desde então a mandioca passou a ser um excelente alimento para os índios e se tornou um importante alimento em toda a região. Mandi = Mani, nome da criança. oca = aca, semelhante a um chifre.

A Lenda do Lobisomem
Esta lenda conta que quando uma mulher tem 7 filhos o sétimo será um Lobisomem. Existe a versão também de mulher amancebada com um Padre, cujo filho será lobisomem.
As sextas feiras, ele vai até uma encruzilhada e se transforma em lobisomem uivando para a lua, visita 7 fazendas 7 cemitérios e 7 igrejas, correndo por ruas e estradas e os cachorros correndo atrás latindo , seu uivo é horripilante.
Também visita galinheiros em busca de esterco das galinhas , quando o dia está para amanhecer ele volta para o lugar de onde partiu e volta a forma de homem.
É fácil reconhecer uma pessoa que vira lobisomem, ele é pálido, magro, nunca olha nos olhos das pessoas, anda sempre de camisa de mangas compridas para esconder os calos dos cotovelos pois na forma de lobisomem ele anda com os cotovelos no chão e raramente sai de casa de dia .
Se por acaso você encontrar um lobisomem e só falar para ele “ vai buscar sal em minha casa”, no outro dia aparece um homem a sua porta ele não te dirá nada você apenas lhe de um pouco de sal, assim você nunca mais vai encontrá-lo na forma bizarra. Também diz a lenda que só é possível matá-lo com bala de prata, e se ele te atacar , você também será um lobisomem.

O Lobisomem Manezinho
Pedro era um rapaz feliz e estudioso. Morador do Ribeirão da Ilha, sempre ouviu de D. Maria, sua avó, as histórias e lendas da ilha. Ele sempre escutava, mas acreditar ele não acreditava não, pelo menos era o que ele dizia.
Certo dia, combinou com uns amigos para irem até a praia, mas tinha que ser de noite pra ver a lua-cheia. Todo os meninos queriam ir, mas havia o receio. Quando todos chegaram, decidiram fazer uma fogueira e contar casos, foi quando um uivo foi escutado, era horripilante, todos ficaram imobilizados, depois outro uivo, eles olharam pra trás e viram algo parecido com cachorro, mas muito maior, parecia que iria ficar em pé e de repente sumiu. Os rapazes decidiram apagar a fogueira e saíram correndo pra suas casas.
De manhã cedo Pedro foi conversar com sua avó:
- Vó, num conta pra mãe, mas o Ônti-ônti, eu e uns amigo fomos na praia, aí teve um uivo, aí parecia que a gente viu um cachorro meio mostro, uma coisa medonha!
A velha senhora escutou e ficou assustada:
- Fio, Advuvido quitu sabix, mas visse um lobisomem. Lobisomem são homes que se mudam de moxtrô em dia de lua-cheia. Eles chupam o sangue de galinha, ou cachorro e inté de otrux home, que vira tamém outro lobisome.
Pedrinho que nunca queria acreditar
- Tá, vó, tá! Num vem cum essas história, se um dia eu vê de novo esse cachorro ele leva uma camassada-de-pau.
- Se tu vê de novo, tem que matar ele com faca de prata, seu tanço. Inda mais que tu é o número 7 dos fio da mia fia. É o número do lobisomem.
O Rapaz ficou receoso com as palavras da avó, mas na próxima lua cheia, Pedro não conseguiu resistir, uma vontade louca de sair na noite o tomou.
Ele foi caminhando, encontrou com o mar e ali parecia esperar por seu destino, quando escutou o uivo...olhou para trás e encontrou o monstro.
Depois disso ninguém mais sabe dizer o que aconteceu, só se soube que Pedro saiu de casa, foi morar sozinho e quase ninguém o via. E quando aparecia, aparecia muito branco, todo magro e sombrio.

Mistério " Lingua Portguesa"



Conto de mistério

Com a gola do paletó levantada e a aba do chapéu abaixada, caminhando pelos cantos escuros, era quase impossível a qualquer pessoa que cruzasse com ele ver seu rosto. No local combinado, parou e fez o sinal que tinham já estipulado à guisa de senha. Parou debaixo do poste, acendeu um cigarro e soltou a fumaça em três baforadas compassadas. Imediatamente um sujeito mal-encarado, que se encontrava no café em frente, ajeitou a gravata e cuspiu de banda.
Era aquele. Atravessou cautelosamente a rua, entrou no café e pediu um guaraná. O outro sorriu e se aproximou:
Siga-me! - foi a ordem dada com voz cava. Deu apenas um gole no guaraná e saiu. O outro entrou num beco úmido e mal-iluminado e ele - a uma distância de uns dez a doze passos - entrou também.
Ali parecia não haver ninguém. O silêncio era sepulcral. Mas o homem que ia na frente olhou em volta, certificou-se de que não havia ninguém de tocaia e bateu numa janela. Logo uma dobradiça gemeu e a porta abriu-se discretamente.
Entraram os dois e deram numa sala pequena e enfumaçada onde, no centro, via-se uma mesa cheia de pequenos pacotes. Por trás dela um sujeito de barba crescida, roupas humildes e ar de agricultor parecia ter medo do que ia fazer. Não hesitou - porém - quando o homem que entrara na frente apontou para o que entrara em seguida e disse: "É este".
O que estava por trás da mesa pegou um dos pacotes e entregou ao que falara. Este passou o pacote para o outro e perguntou se trouxera o dinheiro. Um aceno de cabeça foi a resposta. Enfiou a mão no bolso, tirou um bolo de notas e entregou ao parceiro. Depois virou-se para sair. O que entrara com ele disse que ficaria ali.
Saiu então sozinho, caminhando rente às paredes do beco. Quando alcançou uma rua mais clara, assoviou para um táxi que passava e mandou tocar a toda pressa para determinado endereço......

Saiu então sozinho, caminhando rente às paredes do beco. Quando alcançou uma rua mais clara, assoviou para um táxi que passava e mandou tocar a toda pressa para determinado endereço. O motorista obedeceu e, meia hora depois, entrava em casa a berrar para a mulher:
Julieta! Ó Julieta... consegui.
A mulher veio lá de dentro enxugando as mãos em um avental, a sorrir de felicidade. O marido colocou o pacote sobre a mesa, num ar triunfal. Ela abriu o pacote e verificou que o marido conseguira mesmo. Ali estava: um quilo de feijão.
Stanislaw Ponte Preta
Sergio Porto ou Stanislaw Ponte Preta como era conhecido, foi um dos mais importantes jornalistas da década de sessenta, quando tinha trinta e poucos anos.
Ele viveu o auge de sua carreira nos anos sessenta quando a Ditadura foi implantada no Brasil. Sergio Porto, o nome verdadeiro de Stanislaw Ponte Preta, era irônico, inteligente, atento a tudo. Seu jeito de contestar era sacaneando tudo e todos. Criou o “Festival de Besteira que assola o Brasil”, e no dia a dia de suas crônicas contava coisas absurdas que aconteciam no país sob o comando dos milicos.
E como o que é bom dura pouco no Brasil ele morreu cedo e ao morrer não deixou de ser sacana e irônico. “Tunica, eu tô apagando". Essas foram as últimas palavras ditas pelo autor para sua mulher, ao sofrer seu derradeiro infarto, no dia 29 de setembro de 1968. Frases que marcaram a carreira dele: Mais inchada do que cabeça de botafoguense""Mais assanhado do que bode velho no cercado das cabritas""Mais suado do que o marcador de Pelé""Mais duro do que nádega de estátua``Mais murcho do que boca de velha;




SALA INFORMATIZADA
COORDENADORA: ROSIMAR
LÍNGUA PORTUGUESA
PROFª RACHEL PANTALENO LEAL
Sétima série 70